Deputado apoiado pelo vereador André do Botiquim é expulso do PL
Antônio Carlos Rodrigues é da ala moderada do PL e teve o pedido de expulsão feito por outros parlamentares da sigla
7/31/20252 min read
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expulsou o deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL) após elogios a Alexandre de Moraes e recado a Trump para 'cuidar dos Estados Unidos'.
“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, disse o parlamentar, ex-PL.
O vereador fernandopolense André do Botiquin (PL) anunciou recentemente recursos no valor de R$ 3,5 milhões oriundos de emenda do parlamentar. O transporte gratuito na Expô Fernandópolis também foi em nome de Rodrigues.
André é conhecido como um apoiador do ex-presidente Bolsonaro, que é, por sua vez, inimigo de Alexandre de Moraes e aliado de Trump. Em contato com a reportagem, André disse que ainda vai averiguar melhor as informações para ter um posicionamento sobre o tema.
Antônio Carlos Rodrigues era conhecido como integrante da ala moderada do PL, com posicionamentos que se assemelham ao fernandopolense Fausto Pinato (PP). Ex-vereador de São Paulo é um político polêmico. Ele apoiou a reeleição de Dilma Rousseff, desagradando o seu antigo partido, o (PR).
Rodrigues já foi investigado em 2012 pelo Ministério Público de São Paulo por suposto enriquecimento ilícito. Então vereador, ele foi intimado pelo Ministério Público a explicar por que tinha em sua casa R$ 360 mil, em dólares e reais, segundo declarou à Justiça Eleitoral.
Em setembro de 2012, Rodrigues declarou os motivos de ter tanto dinheiro no colchão. Disse que recebia, em média, R$ 560 mil por ano e que, por isso, poderia guardar na sua casa R$ 100 mil por ano. O Ministério Público não levou o inquérito adiante.
Em 1992, no início da gestão de Paulo Maluf como prefeito, ele presidiu a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu), quando teve problemas com a Justiça. Foi condenado a devolver R$ 32,7 milhões aos cofres públicos em razão de contrato que assinou como presidente da Emtu. Em 2010, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou recurso contra a decisão de segunda instância que o condenou.
Com informações do G1.